segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A preferência por imóveis novos ainda é minoria entre os brasileiros

A maioria dos imóveis financiados no Brasil é de usados. Na Caixa Econômica Federal, eles representam 52% do total, enquanto os novos ficam com 48%. Embora sejam a minoria, o percentual das unidades recém-construídas no bolo dos financiamentos bancários tem aumentado. Em 2002, elas correspondiam a 36% do volume concedido.
Os brasileiros têm financiado imóveis bem mais caros. Entre 2003 e 2011, o valor médio dos imóveis adquiridos com a linha de crédito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo(SBPE) saltou de R$ 78 mil para R$ 179 mil, uma elevação de 177,5%. Nos financiamentos com recursos do FGTS, esse preço médio subiu de R$ 37 mil para R$ 89 mil, 143% a mais.
Para o vice-presidente de Governo da Caixa, José Urbano Duarte, não é só a disparada dos preços dos imóveis que explica essa alta significativa em oito anos. "Além da melhoria da renda e do emprego, as facilidades do crédito, com redução das taxas de juros, aumento do percentual que pode ser financiado e maiores prazos, permitiram às pessoas adquirirem apartamentos ou casas maiores e melhores", afirma. O valor médio financiado, que pode chegar a 100% do imóvel, é de R$ 135 mil no caso das linhas da poupança e de R$ 65 mil para as do FGTS.
De casamento marcado, a auxiliar administrativa Mariana Lais Fernandes, 24 anos, optou por comprar um imóvel já pronto. Mas isso só foi possível por causa da facilidade de obter crédito. "Não conseguiria comprar à vista", diz. A cerimônia será realizada só em 2013, mas ela não quis correr riscos. "Fiquei com medo de comprar na planta e ter dificuldades na entrega", explica. Ela financiou o apartamento em 30 anos, mas pretende quitá-lo em 10. "Depois disso, quero comprar outro imóvel."
Atrasos
A preocupação de Mariana com a entrega é o problema que muitos consumidores enfrentam ao adquirir imóvel na planta. Pelo menos 30% dos empreendimentos estão com as obras atrasadas no país e não serão entregues no prazo contratado, conforme números da Câmara Brasileira da Construção Civil (Cbic). Em São Paulo, o Ministério Público firmou termo de compromisso com as empresas do setor para incluírem, nos contratos, a previsão de pagamento de multa e de valor equivalente ao aluguel, se o comprador for locatário, em caso de atraso, que ultrapasse o prazo de tolerância previsto. É comum as construtoras fixarem uma data de entrega, mas estipularem um período adicional, sem qualquer ônus para elas — em geral, de 90, 120 ou 180 dias — , para disponibilizarem as chaves.
"O problema agora está maior porque, com o 'boom' da construção, muitas empresas pegaram obras acima da sua capacidade", admitiu o presidente da Cbic, Paulo Simão. Para evitar aborrecimentos que podem, inclusive, culminar com a não entrega da unidade e a falência da construtora, o consumidor precisa se cercar de cuidados. "É preciso saber mais sobre a empresa e seu histórico", diz o advogado Tiago Antolini, especialista em direito habitacional. Ele aconselha também verificar a situação do terreno e do projeto perante o governo local.
Direito assegurado
O Judiciário tem assegurado os direitos dos consumidores e concedido indenização mensal em caso de descumprimento do prazo de entrega pelas construtoras, além de proibir a cobrança de uma série de encargos que são devidos somente a partir das chaves, como taxa de condomínio. Em decisão em 11 de maio deste ano, a Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) estabeleceu que o cliente tem direito à indenização, equivalente a 0,5% do valor do imóvel, a partir do terceiro mês de atraso até a data efetiva de entrega das chaves. Ela admitiu como prazo de tolerância, sem ônus para a construtora, apenas dois meses, necessários para obtenção de habite-se perante o governo local.
FONTE:REDEMOB

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Imóvel vale a pena?


Imóvel vale a pena?

Veja o que considerar se você deseja investir nele


Roseli Loturco (undefined) 11/02/2009


Para os conservadores, o imóvel é a garantia de um lucro pequeno, mas certo. Para os céticos, não há nenhum ganho real. Apesar das divergências, agora é o momento para observar com atenção as oportunidades no mercado imobiliário. A tendência é de que o preço dos imóveis caia ainda mais porque a crise deve frear a compra de bens mais caros. ''O mercado tinha uma bolha de demanda. Hoje tem retração. Tanto o preço dos imóveis residenciais quanto o dos comerciais deve sofrer depreciação nos próximos seis meses”, diz William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Você pode aproveitar esse momento de três maneiras simples. Confira a seguir.

COMPRE UM IMÓVEL E ALUGUE
1 - O rendimento médio pode ficar entre 0,5% e 1% ao mês sobre o valor do imóvel. A regra vale tanto para os bens residenciais quanto para os comerciais.
Residencial: Prefira apartamentos pequenos, pois são fáceis de alugar. Se você pagar 50 000 reais por uma quitinete vai alugá-la por 500 reais ao mês. “Com 200 000 reais, compre quatro quitinetes em vez de um apartamento grande, que renderia uns 1 200 reais de aluguel por mês”, diz William Eid.
Comercial: Agora, os imóveis comerciais são ótimos investimentos. “Você consegue um aluguel entre 0,8% a 1% ao mês sobre o preço do imóvel, principalmente em salas”, diz Carla dos Santos, da CDS Brasil.
Fique atento: “O investidor tem de se lembrar que sobre a renda do aluguel terá que recolher até 27,5% de Imposto de Renda (IR), pagar a taxa de corretagem da empresa que locou o imóvel, lidar com a possibilidade de o imóvel ficar vazio por meses, o que implicaria gastos adicionais de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O ganho mensal não é líquido”, diz Fabiano Calil, sócio da Fabiano Calil Gestão de Riquezas, de São Paulo.

COMPRE E REVENDA POR UM PREÇO MAIOR
2 - O mercado imobiliário ganhou fôlego há oito anos e cresceu, em média, entre 5% e 7% ao ano. “O aumento nas vendas bateu os 80% em 2007 e 40% em 2008”, diz João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Imóvel na planta: O maior risco de comprar um imóvel na planta é o prazo de entrega não ser cumprido ou a construtora falir. A tendência é que o imóvel se valorize até o lançamento. “Se você comprar um imóvel por 100 000 reais na planta, certamente valerá 120 000 reais na entrega das chaves”, diz João Crestana.
Imóvel usado: Para quem pretende adquirir um imóvel usado, a boa opção são os leilões. Os imóveis financiados e inadimplentes são leiloados com preços abaixo dos de mercado. Imóveis com mais de 20 anos são uma pechincha.
Fique atento: A expectativa para 2009, de acordo com estimativa do Secovi-SP, é que as vendas de imóveis fiquem abaixo dos números registrados nos últimos dois anos.

INVISTA EM TERRENOS
3 - Comprar um terreno em um local com perspectiva de desenvolvimento urbano e depois revendê-lo.
Fique atento: Vale se o imóvel estiver localizado em uma região que receberá benfeitorias. “Terá boa valorização pela localização, e não apenas pela construção”, diz Fábio Colombo, administrador de investimentos, de São Paulo.

Fundos com boa valorização
Veja os fundos que renderam mais do que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI)*:
FII Proj Água Branca 12, 46%
F JK II 12, 00%
FII Continental Square Faria Lima 11, 91%
FII Hospital Nossa Senhora de Lourdes 11, 52%
F Financial Center II 11, 35%
FII Hospital da Criança 10, 77%
FII Edifício Ourinvest 10, 67%
CSHG Brasil Shopping FII 10, 36%
CDI 10, 20%

*Em 2008

Obs.: fundos imobiliários com distribuição isenta de Imposto de Renda para pessoas físicas, na forma da legislação vigente. CDI com remuneração líquida de Imposto de Renda (alíquota de 17,5%).
Fonte: Sérgio Belleza

APLICAÇÕES MAIS SOFISTICADAS

Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários são isentos da taxa de administração para pessoas físicas. “Por meio deles, o investidor consegue ter acesso a empreendimentos de primeira linha”, diz Sérgio Belleza, sócio da Brazil Partners, consultoria de fundos imobiliários, de São Paulo. Mas, para investir, você deve saber que a liquidez é baixa e não há indicadores de preços organizados no mercado. “Além do mais, os contratos são de longo prazo”, diz Fabiano Calil.

Ações de construtoras
As ações das construtoras caíram mais de 80% em 2008. Pode ser uma boa hora para comprar, mas é preciso ver a saúde financeira das empresas. “Elas começaram a mostrar seus balanços recentemente, é preciso observar os resultados antes de se arriscar”, diz Fábio Colombo.

Fuja dos micos
Os lofts, que já tiveram seus dias de glória, hoje estão decadentes. São difíceis de vender e os preços estão em queda. É a mesma situação dos flats.

Paixão por construções
O engenheiro paulista Carlos Roberto Della Libera Filho, 29 anos, adquiriu recentemente uma casa antiga por 80 000 reais em São Paulo em uma região com alta demanda por galpões pequenos. “Vou investir mais 100 000 reais para construir um galpão e depois alugá-lo por 3 500 reais por mês e ter uma rentabilidade de 2%, maior do que qualquer rendimento de mercado.” Se ele quiser vender o galpão poderá conseguir até 360 000 reais.
Imóvel é ganho certo
Investir em casas e apartamentos é um bom negócio. Se preferir, invista nos fundos imobiliários
Embora muitos digam o contrário, os especialistas garantem: investir em imóveis é uma boa opção. Nos últimos dez anos, a valorização mínima de um imóvel ficou entre 1% e 2% acima da inflação do ano. O levantamento é do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) e mostra que, em cidades como São Paulo, não foram poucos os bairros em que a valorização de um imóvel, nesse período, chegou a 100%. Em tempos de estabilidade e economia amadurecida, o conceito de investimento imobiliário adquiriu roupagens para além de uma casa, um apartamento ou uma sala comercial para revender ou alugar. Hoje, ativos imobiliários são significado de fundo de investimento, especulação e até de alavancagem.

Na avaliação dos especialistas, todas as opções são boas, dependendo de quem investe e de seus objetivos. Antes de dar o primeiro passo rumo aos imóveis, o investidor deve saber que o conceito de diversificação sempre vale. "Os imóveis devem consumir entre 20% e 40% do patrimônio do investidor", diz João Crestana, presidente do Secovi. Em seguida, vem a estratégia, que depende do risco a ser assumido, do tempo para se dedicar ao investimento e da quantia disponível para a aplicação. Se o investidor tem entre 80 000 e 200 000 reais, está dentro do grupo que pode aliar boa rentabilidade a baixo risco.

ATÉ 200 000 REAIS
Com essa quantia é possível comprar uma sala comercial ou um apartamento de um ou dois quartos num bairro central de metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. Ou então um apartamento ou casa de dois ou até três quartos em bairros de periferia. Essa é a faixa de maior liquidez e rentabilidade. "A liquidez de um imóvel está ligada à renda média da população e à possibilidade de uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na compra do imóvel. Essa é a faixa mais fácil de comercializar e alugar. É a que mais valoriza", diz Luiz Calado, vice-presidente do Ibef, que acaba de lançar, pela Editora Saraiva, o livro Imóveis – Seu Guia para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio. Luiz Calado ressalta que, mesmo dentro dessa faixa, é necessário saber escolher para não fazer um mau negócio. E dá as dicas básicas. Bairro e rua com boa infraestrutura de saneamento, água, luz, coleta de lixo e transporte, além de serem livres de enchentes e considerados seguros, são fundamentais para um bom negócio.

O diretor-geral da Brazilian Mortgages, Fábio Nogueira, faz outros alertas. Ele ressalta que grandes cidades — São Paulo, em especial — registraram aumentos de preços de imóveis nos últimos anos, o que exige cada vez mais atenção dos investidores na hora de identifi car um bom negócio. A concorrência do setor aumentou com a entrada de muitas incorporadoras no mercado, o que gerou maior oferta de imóveis. E isso pode significar valorizações menores à frente. Por isso, para Fábio, a opção pela compra de um imóvel deve considerar, além da segurança, da diversificação e da rentabilidade, um interesse futuro no imóvel. "Um apartamento residencial de dois quartos pode ser o primeiro imóvel de um filho lá na frente e, enquanto isso, rende o aluguel."


Crédito barato


Os bancos não anunciam, mas têm linhas de financiamento que cobram taxa de juro abaixo de 2%


Erica Martin (undefined) 08/03/2010


O empresário paulistano Marcelo Brito, de 41 anos, fez um empréstimo no valor de 235 000 reais no fi nal do ano passado e conseguiu juro de 1,17% ao mês. É uma taxa baixíssima se comparada às outras modalidades de crédito, cuja taxa média é de 10%. Marcelo optou por um fi nanciamento que usa o imóvel como garantia da transação fi nanceira. Ele deixou um dos bens de sua empresa de construção civil como garantia no banco. “Se existe um bem, o banco fi ca mais seguro de que vai receber o dinheiro e oferece melhores condições ao cliente”, diz Raphael Rottgen, sócio-diretor da Sagace, consultoria de crédito imobiliário, de São Paulo.

Marcelo fez um contrato para pagar o empréstimo em 20 anos, já quitou duas parcelas no valor de 2 954 reais, mas quer acabar com a dívida assim que vender um dos imóveis de sua companhia. “Esse tipo de empréstimo é uma ferramenta saudável, que traz liquidez para ajudar na realização de sonhos”, diz Antonio Barbosa, diretor de crédito imobiliário do HSBC, em São Paulo. Apesar de ter juros baixos, pouca gente conhece essa modalidade de crédito. “Não é atrativo para as instituições fi nanceiras porque elas deixam de ganhar com a taxa de juro, que é bem menor em relação a outros empréstimos”, diz Raphael, da Sagace.


Há três anos, quando a BM Sua Casa, empresa de crédito imobiliário focada em produtos para as classes média e baixa, lançou o BM Crédito Fácil, acreditava que demoraria alguns anos até conquistar clientes. “Achávamos que as pessoas teriam difi culdades para entender o produto, porque o imóvel é um bem muito importante na vida do brasileiro”, diz Elyseu Mardegan, diretor da BM Sua Casa. Mas o resultado surpreendeu e hoje a maior parte dos seus clientes usa o Crédito Fácil. Além da BM Sua Casa, Bradesco, HSBC, Itaú Unibanco e Grupo Santander oferecem a linha de crédito que usa o imóvel como garantia. É fácil conseguir o crédito. Os bancos exigem que o imóvel esteja quitado e, na maioria das vezes, com a escritura no nome de quem solicita o empréstimo.

Em geral, o procedimento é parecido em todos os bancos. Primeiro você precisa solicitar uma carta de crédito, que é o documento que especifi ca quanto o banco vai emprestar. A instituição fi nanceira vai consultar informações sobre o seu histórico de dívidas e depois recolher os documentos relacionados ao imóvel: matrícula e comprovante de que não existe débito com o condomínio ou com o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). A última etapa é a avaliação do imóvel. Com tudo aprovado, o banco faz um contrato e começa o processo de alienação fi duciária, ou seja, quando o seu imóvel passa a ser alienado ao banco.

Em média, são 30 dias desde a entrega dos documentos até o recebimento do dinheiro. Se você solicitar o empréstimo e por algum motivo não conseguir arcar com o pagamento, a solução é entrar em contato com o seu gerente. “O banco sempre tenta renegociar a dívida. A intenção não é pegar o imóvel”, diz Nilton Pelegrino Nogueira, diretor do departamento de empréstimos e fi nanciamentos do Bradesco, em São Paulo. Por enquanto, os bancos e os clientes não tiveram grandes problemas. No HSBC, a inadimplência está abaixo de 1% desde 2005.
Tenho um apartamento avaliado em torno de R$ 200.000,00 que hoje está alugado e não chega a 0,7% deste valor. Não vejo uma super valorização para os proximos 5, 7 anos. Estou pensando em vender e aplicar entre ações e tesouro direto onde consigo hoje um rendimento bem melhor. Esta linha de raciocínio está correta? Obrigado, Luciano


Caro Luciano,

Essa resposta necessitaria de mais dados sobre sua vida, como se esse é seu único imóvel, se você é casado e tem filhos, verificar o valor que você pagou neste imóvel + Impostos + aluguéis + escrituras + manutenções + valorização desde a sua compra + se o imóvel é novo ou velho + se a região vai receber maiores benefícios (como avenidas, Shoppings, etc.).

Somado tudo isso, se o valor for o do preço de venda, você tem um bom patrimônio. Por que vender? Você consegue poupar este valor do aluguel? Se sim, você poderá comprar ações. Não conheço detalhes de sua vida, como quantidade de dependentes, nível de renda, nível cultural, patrimonial, riscos, etc. Mas acredito que deve comprar ações com o fruto desta renda até que se sinta mais confortável para partir para investimento maciço no mercado.

Uma coisa importante é saber o que queres com esse investimento. Qual a rentabilidade necessária para atingir seu objetivo e o tempo para alcançá-lo? Assim, comece aos poucos, procure fazer cursos sobre o mercado de ações, ele é apaixonante, e tenho certeza que você também ficará seduzido.
FAÇA MAIS COM SEU SALÁRIO


Juros baixos, crédito fácil e produtos de sobra piscando nas vitrines. Nunca foi tão fácil comprar, ou entrar em dívidas. Para os especialistas em finanças, a solução para o aperto no bolso não é deixar de consumir, mas saber o que e como comprar. O terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira (Editora Gente), acredita que o problema começa cedo, ainda na infância, quando aprendemos a consumir, e não a poupar. “Por isso é tão difícil conquistar sonhos que são caros sem entrar no vermelho”, diz. Sair do sufoco financeiro pode até ser uma tarefa difícil, mas não é impossível.

O primeiro passo para uma reeducação financeira é adotar uma planilha de custos, analisando onde é possível fazer reduções e quais gastos podem ser eliminados. O segundo passo é respeitar o seu salário (veja quadro abaixo). Esse conceito pode parecer abstrato, porém, de acordo com Reinaldo, costuma funcionar. “Ao deixar de desprezar o dinheiro e passar a respeitá-lo, você estabelece uma relação saudável com ele. Assim, ele deixa de ser um inimigo e se transforma em um aliado”, afirma.

Estabeleça seus sonhos de consumo
Para o planejador financeiro Fabiano Calil, de São Paulo, se uma família não consegue poupar nada no final do mês, precisa discutir o consumo de todos. “Nas clínicas financeiras verificamos que, nesses casos, 50% do orçamento familiar está comprometido com empréstimos, dívidas e juros”, comenta.

Agora, se você não está atolado em dívidas e, ainda assim, não consegue economizar 1 centavo, pode ser que esteja fazendo algo errado: deixando os sonhos em segundo plano. Para Reinaldo, os desejos de consumo devem ser colocados em primeiro lugar. “Assim que se recebe o salário, deve-se tirar o dinheiro que será economizado para realizar os desejos.” Por fim, diz ele, deve-se adequar as despesas ao valor dos sonhos, e não o contrário.


Rumo à Europa com renda de 5 000 reais
A publicitária Hanna Abou Jokh, de 29 anos, coordenadora de contas da Morya Comunicação, em São Paulo, sempre quis conhecer a Europa. Com uma renda de 5 000 reais, em apenas um ano ela poupou o suficiente para passar um mês viajando. A publicitária investiu quase todo o 13º salário na compra das passagens aéreas para visitar seis países. “Gastei 4 600 reais para comprar todos os trechos. Do meu 13º só sobraram 560 reais. Mas valeu a pena, pois, como fiz as reservas com antecedência, paguei bem mais barato.”


A hospedagem é um caso à parte: vai sair de graça. Hanna se inscreveu no CouchSurfi ng (www.couchsurfing.com), um serviço de hospitalidade virtual que possibilita a um viajante ficar hospedado gratuitamente na casa de um morador local. Mesmo assim, só por garantia, ela está guardando na poupança, com rendimento médio de 0,57%, cerca de 300 reais por mês. “Tenho quase 2 500 reais. Além disso, vou receber um terço das minhas férias e a primeira parcela do 13º. No total, vou viajar com cerca de 7 000 reais no bolso”, revela.

A partir de outras faixas de renda familiar, veja como economizar para fazer uma viagem semelhante à da publicitária:

2 500 REAIS
Decida seu destino com pelo menos dois anos de antecedência e faça uma poupança apenas para isso. “A cada mês, deposite uma quantia equivalente a 250 reais, no mínimo. Isso somará 6 000 ao final de dois anos, sem contar os rendimentos, de até 0,57% ao mês”, afirma o consultor financeiro Fabiano Calil. Para turbinar suas economias, você precisará diminuir bem, ou até eliminar, os gastos em todas as outras áreas. Assim como a publicitária, use seu 13º para adquirir as passagens — elas podem ser compradas até um ano antes da data de embarque com descontos de até 30%. Evite viajar entre junho e agosto — quando é verão no Hemisfério Norte e tudo fica mais caro. Faça reservas em hotéis econômicos ou albergues. Procurando bem, é possível gastar 277 euros (657 reais) com hospedagem durante os 30 dias. Mas as reservas devem ser feitas antecipadamente através de sites como o do Hosteling International (www.hostel.org.br), ou o booking.com, que oferece até 75% de desconto em hotéis de diversas categorias.

7 000 REAIS
Com essa renda mensal, é possível programar o embarque para a Europa com um ano de antecedência. Depois de definido o roteiro, invista parte do 13º salário na compra das passagens. “Por mês, coloque cerca de 455 reais na poupança ou aplicação de renda fixa, reserva que será usada com gastos em hospedagem, alimentação e passeios”, diz Fabiano. Ao final de um ano, se tiver aplicado na poupança, terá economizado cerca de 5 660 reais, com rendimento médio de 0,57%. Caso tenha escolhido os fundos de renda fixa, poderá ter quase 5 500 reais. Lá fora, procure não exagerar. Hospede-se em hotéis mais baratos. Procure os locais no site Booking.com. Com ele, é possível encontrar diárias em bons hotéis por cerca de 40 euros. Também vale segurar um pouco a carteira em restaurantes chiques. Em cidades como Roma ou Londres, a diferença pode ser de mais de 300 reais em um local sofi sticado.

10 000 REAIS
Valem as mesmas regrinhas de quem tem renda familiar de 7 000 reais. Se você investir 650 reais durante 12 meses na poupança, com um rendimento de 0,57% ao mês, poderá conhecer a Europa com pouco mais de 8 000 reais no bolso — algo em torno de 3 375 euros. Colocando tudo o que sobra do seu salário na realização desse sonho e com a ajuda do 13º e dos valores que você receberá logo que entrar de férias, é possível fazer uma ótima viagem, com direito a hospedagem em hotéis três ou quatro estrelas por precinhos camaradas — cerca de 150 reais a diária, o suficiente para 22 pernoites com a grana reservada.

Um carrão com renda de 7 000 reais
O gerente de produtos da Sony Ericsson, Murilo Vargas, de 29 anos, tinha o sonho de dirigir até as montanhas da Patagônia. Para isso, decidiu comprar uma picape usada Mitsubishi L200 Sport HPE, ano 2006, por 60 000 reais.

Murilo adquiriu o carro à vista. Como ele conseguiu? “Para evitar financiamento de longo prazo, me planejei para economizar até o momento de fechar o negócio. Cortei diversas despesas, como compras de ocasião e gastos com baladas”, explica. Com uma renda em torno de 7 000 reais, durante um ano ele aplicou de 2 000 a 3 000 reais por mês em Certificados de Depósito Bancário (CDBs), que têm uma rentabilidade em torno de 0,6% ao mês. Ao final desse período ele tinha mais de 33 000 reais. O restante do valor ele conseguiu colocando o antigo carro, que valia 27 000 reais, na negociação. No começo de 2010 ele realizou seu sonho.

A partir de outras faixas de renda familiar, veja como economizar para conquistar um carro:

2 500 REAIS
Tente adquirir um carro à vista. Com quatro anos de poupança, depositando 420 reais mensais, com rentabilidade de 0,57% ao mês, é possível comprar um veículo que custe cerca de 23 000 reais. Pagando à vista, o valor do carro pode cair até 15%, dependendo da negociação, e você ainda consegue colocar itens extras. Agora, se não pode esperar muito tempo, a única saída é fazer um financiamento. Para ficar dentro do seu orçamento, as parcelas não devem ultrapassar 400 reais. Com juros de 1% ao mês, dando uma entrada de 5 000 reais — que pode ser economizada ao longo de um ano, aplicando 410 reais por mês na poupança — e financiando o restante do carro por 60 meses, as prestações do automóvel ficariam em torno de 390 reais.

5 000 REAIS
Vale a mesma regra de poupança utilizada para quem ganha 2 500 reais. Financiar o automóvel também pode ser interessante, uma vez que a taxa média de juros é de 1% ao mês, uma das mais baixas do mercado. Apenas evite as opções de parcelamentos sem fim — opte por um financiamento de até três anos. “A partir daí, o veículo não tem mais garantia e começa a exigir manutenção. Podem surgir despesas maiores que as das parcelas pendentes”, alerta Fabiano. Se você já tiver um veículo, deve colocá-lo na negociação e, assim, baixar o valor das parcelas.

10 000 REAIS
Com essa renda, dá para adquirir um carro utilitário, que custa cerca de 64 000 reais. Seguindo o exemplo de Murilo, se você der seu carro de entrada e ele valer algo em torno de 20 000 reais, as parcelas de um fi nanciamento, com 1% de juros ao mês, ficariam em torno de 965 reais. Agora, se você quer economizar e comprar à vista, é preciso aplicar 2 500 reais por mês em CDB, com rendimento em torno de 0,6% ao mês. Ao final de dois anos, você terá 47 000 reais. Colocando seu carro atual no negócio, você consegue adquirir um novo veículo sem nenhuma conta no final.


Uma casa para toda vida a partir de 5 000 reais
O administrador Marcelo Pavam, de 32 anos, diretor da Supernova Indústria de Alimentos, empresa de alimentos finos em conserva, construiu a casa ideal em Nerópolis, Goiás. Casado com Carolina, de 31 anos, e pai de três filhos, o casal tinha renda familiar de 5 000 reais e vivia de aluguel quando começou o projeto, em julho de 2009. “Não poupamos nada antes da obra, mas fizemos um cronograma de quanto poderíamos gastar por mês e o seguimos à risca.”

Para isso, foram cortadas despesas de viagens, saídas à noite e restaurantes. “Mudamos para uma casa com aluguel mais barato e reduzimos as contas de água, luz e telefone”, diz. A casa ficou pronta em janeiro de 2010. Tem 270 metros quadrados e custou 120 000 reais, incluindo os 40 000 da compra do terreno de 2 000 metros quadrados. O lote foi financiado em 100 parcelas, com uma entrada de 6 000 reais. A principal parte do dinheiro investido veio de uma herança de 35 000 reais e de um empréstimo com parentes, sem juros, no valor de 20 000 reais. “Ainda temos seis prestações para pagar, o que consome 20% de nossa renda”, explica.

A partir de outras faixas de renda familiar, veja como economizar para adquirir seu imóvel:

2 500 REAIS
As duas opções mais viáveis para quem quer adquirir a casa própria são continuar pagando aluguel e economizar o máximo possível para comprar um imóvel. Ou juntar uma grana, dar de entrada na nova casa, mudar-se e financiar o restante. Para as prestações não pesarem tanto, essa entrada deve ser generosa, de pelo menos 50 000 reais, no caso de um imóvel de 100 000 reais. “Isso faria com que as cerca de 180 prestações, média para financiamentos imobiliários, com juros de 1% ao mês, ficassem em torno de 580 reais mensais”, explica Fabiano Calil. Se você não precisa pagar aluguel, invista na poupança. Economizando 580 reais por mês, com rendimentos de 0,57%, em seis anos você terá mais de 50 000 reais.

7 000 REAIS
Para quem está com o orçamento mais folgado, investindo 2 500 reais por mês em uma poupança, com rentabilidade de 0,57%, em dois anos é possível juntar mais de 50 000 reais para dar de entrada em um imóvel de 150 000 reais. O restante pode ser fi nanciado, com 1% de juros ao mês, em 180 vezes de cerca de 1 100 reais mensais. Caso planeje construir, vai ter de economizar o mesmo valor por quase cinco anos, apesar de incentivos como linhas de crédito especiais para a construção e da manutenção da desoneração do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os materiais de construção. Essas facilidades podem ser conseguidas em bancos, por meio de um empréstimo específico para construção, com juros que variam de 1,66% a 3,13%. Aplicando seu dinheiro num CDB, com rendimentos de 0,6%, ao fi nal de 55 meses você terá 162 000 reais. Com esse valor é possível comprar um lote de 50 000 reais e investir o restante na construção de uma casa na região Cento-Oeste do país, onde esses valores foram apurados. “Para outros lugares os preços podem mudar, mas as estratégias de poupança são as mesmas”, diz Fabiano.

10 000 REAIS
Primeiro você terá de juntar uma entrada de, no mínimo, 40 000 reais. Aplique, todos os meses, 3 500 reais na poupança, com um rendimento médio de 0,57%. Um investimento pesado? Sem dúvida, mas ao final de um ano você terá mais que o necessário para a entrada. Com esse valor, em uma cidade como São Paulo, você pode adquirir um imóvel de 250 000 reais, financiando o restante com juros de 1% ao mês. A metragem e o tipo de imóvel podem variar muito, dependendo do bairro escolhido. De qualquer forma, as parcelas ficariam em torno de 2 400 reais. Usar o FGTS de todos os membros economicamente ativos da casa para quitar o imóvel é outra opção.
FAÇA MAIS COM SEU SALÁRIO
O economista Edson Carli, de 43 anos, e a administradora de empresas Mônica Carli, de 44 anos, casaram-se em 1996. Na época, os dois trabalhavam como consultores de tecnologia em São Paulo e tinham uma renda conjunta de 9 000 reais. Nada mal para quem está começando a vida a dois. No mesmo ano, eles assumiram um financiamento e compraram o primeiro apartamento, sem deixar de lado o happy hour no fim do expediente com os colegas de trabalho, as saídas para jantar fora e as viagens nos feriados. Não demorou, Edson e Mônica estavam atolados em dívidas. “Em 1997 estávamos no fundo do poço”, diz Edson.

No ano seguinte, em abril de 1998, eles participaram da primeira edição da VOCÊ S/A, na reportagem Sim, Você Pode Esticar Seu Dinheiro, que abordava como fazer o salário render mais a partir de um bom planejamento financeiro. Edson e Mônica aprenderam a lição e de lá pra cá deixaram o antigo emprego e começaram o próprio negócio. As finanças do casal melhoraram. Hoje, eles têm uma consultoria de recursos humanos em São Paulo, que fatura 2 milhões de reais por ano. Saiba como o casal conduziu as finanças da casa e da empresa ao longo desses 11 anos e aprenda com eles.

NEGOCIANDO AS DÍVIDAS
Entre 1996 e 1997, as dívidas de Edson e Mônica se multiplicaram. Eles tentaram negociar com o banco um endividamento de 20 000 reais no cartão de crédito e com a construtora as parcelas do apartamento, que estavam atrasadas. Faltava pagar 40% do valor do imóvel, que hoje está avaliado em 350 000 reais. Não conseguiram ajustar as contas e deixaram a dívida do cartão de lado. Só em 2002, o banco fez um acordo com o casal, que pagou 7 000 reais e encerrou o débito com a instituição. Daqui, se extrai a primeira lição: você deve estar atento à sua capacidade de endividamento. Contrair débitos muito acima da sua receita pode colocá-lo na forca financeira. Se isso acontecer, negocie as dívidas e faça o possível para livrar-se delas o quanto antes. Às vezes, é preciso fazer um esforço extra para saldar os débitos — foi o que o casal descobriu.

Exclusividade imobiliária: Saiba porque vale a pena!

Exclusividade imobiliária: Saiba porque vale a pena!



Disponibilizar o imóvel para ser negociado em apenas uma imobiliária pode parecer desvantagem num primeiro olhar. Porém, a exclusividade na locação ou venda de um imóvel é algo que traz benefícios tanto para o proprietário, quanto para o futuro inquilino ou comprador durante as negociações.

Com a exclusividade na captação de um imóvel, a imobiliária tem certeza de que a venda ou a locação do imóvel será feita por ela, e não por outra empresa. Assim, toda a equipe de consultores estará empenhada em fechar o negocio. Alem disso, o interessado no imóvel não corre o risco de ter outra pessoa visitando o imóvel no mesmo horário que ela, tirando a privacidade, garante o diretor comercial da Betha Espaço, Charles Bittencourt. 

Benefícios para o proprietário:

* Garantia de dedicação total dos corretores da imobiliária para fechar o negocio

* Sem o risco de perder o negocio, o imóvel será anunciado amplamente para o mercado

*Apenas um corretor ficara em contato com o proprietário, evitando varias ligações e e-mails de diversas pessoas ao longo do dia

*As visitas ao imóvel serão agendadas e comunicadas ao proprietário com antecedência.

Benefícios para o futuro inquilino/comprador:

*Não haverá vários interessados no imóvel visitando o local com diferentes corretores, o que gera mais privacidade

*Garantia de que o imóvel ainda não foi visitado. Se não houver exclusividade, o cliente poderá ter visitado o local com outro corretor

Fonte: Folha Vitória

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Como vender para executivos e investidores

Como vender para executivos e investidores


.
O que o vendedor deve fazer para ganhar a confiança de altos executivos

Quando os executivos envolvem-se na decisão de compra?


Os executivos seniores geralmente envolvem-se cedo na decisão de compra quando precisam:
a) Compreender o andamento dos atuais negócios de sua empresa.
b) Estabelecer objetivos ou fixar estratégias globais.

Eles tomam parte nas questões-chave no início da compra, envolvem-se menos no meio do processo e voltam a assumir o controle do negócio no momento da decisão final.

Envolvimento do executivo sênior na decisão de compra

Os executivos do primeiro escalão estão mais bem informados sobre as necessidades da empresa. Portanto, são as pessoas mais indicadas para encontrar-se com o vendedor, pois estão mais aptas a avaliar o potencial de negócio que a venda representa. O primeiro desafio do vendedor é convencer o executivo de que marcar um encontro valerá a pena.
 
Como conquistar espaço na disputada agenda do executivo


As razões mais comuns que favorecem o encontro com o executivo são:

    Afinidade já existente
    Reputação da empresa
    Produto/serviço
    Referencial interno
    Estratégias inovadoras do vendedor

Entre os métodos empregados pelo vendedor para conseguir o encontro com executivos, uma simples ligação é o menos bem-sucedido. Uma carta enviada antes da ligação tampouco irá aumentar a possibilidade da realização do encontro. Em geral, os executivos preferem vendedores que tenham referências internas, isto é: que sejam indicados por pessoas de sua própria organização.

Quais os obstáculos mais comuns utilizados pelos executivos para barrar o vendedor?

Altos executivos contam com vários métodos para barrar o vendedor. Entre esses métodos incluem-se:

    Secretárias
    Prioridades da agenda
    Falta de referências do vendedor dentro da organização.

O vendedor pode, no entanto, desenvolver formas criativas para ultrapassar essas barreiras, adotando métodos comuns, como fazer ligações fora do horário convencional (durante o almoço, quando a secretária deve estar fora da empresa, cedinho, ou após o expediente, quando executivo provavelmente atenderá o próprio telefone).

Como o executivo testa o vendedor?

Uma vez ultrapassados esses bloqueios, o vendedor deve estar preparado, pois será testado imediatamente pelo executivo. O vendedor deve desenvolver uma mensagem curta, persuasiva e em cinco minutos mostrar que seu produto/serviço irá adicionar valor ao negócio do futuro cliente.

O vendedor deve tomar três cuidados básicos nesse contato inicial:

    Fale sobre as perspectivas de negócio para o cliente. Evite perder-se em explicações sobre coisas secundárias como as características  do produto.
    Levante questões relevantes e compartilhe com o executivo novas perspectivas de negócios.
    Aponte potenciais limitações do produto/serviço. Essa atitude irá ressaltar sua credibilidade.

No primeiro contato pessoal com o vendedor o executivo tentará descobrir:

    Se vendedor de fato compreende suas necessidades.
    Se está bem-informado sobre seu ramo industrial, suas estratégias e metas.
    Se será capaz de provar que os produtos/serviços que está representado se adaptam ao seu negócio.
    Qual é o diferencial entre o produto que vendedor está vendendo e o de seus concorrentes.
    Nível de independência do vendedor. Ele tem autonomia para tomar decisões ou depende de um chefe?

A forma de aproximação do vendedor demonstrou:


    Profissionalismo?
    Confiança?
    Flexibilidade (demonstrou preocupação genuína com o cliente ou está preocupado apenas em cumprir a própria agenda)?
    Honestidade(reconhece eventuais falhas)?
    Disposição para ouvir mais e falar menos?

Como o vendedor pode estabelecer confiança e credibilidade com executivos?

A habilidade do vendedor para dispor seus recursos ao cliente é um dos pontos cruciais para iniciar uma relação de confiança com o futuro comprador. 
É indispensável também: demonstrar conhecimentos sobre o mercado do cliente, compreender suas metas, objetivos e desafios e ouvi-lo efetivamente.
O vendedor precisa ainda demonstrar responsabilidade e comprometimento com os desejos e as necessidades do consumidor.

Os executivos valorizam um profissional de vendas que tenha qualidades como autoconfiança e poder de decisão. Esperam que o vendedor seja assertivo, exponha seu produto/serviço com autoridade, porém sem arrogância.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Aprenda a fotografar seu imóvel para anúncios de locação e venda

Aprenda a fotografar seu imóvel para anúncios de locação e venda


A compra de um imóvel começa pelos olhos. Belas imagens feitas de um apartamento motivam a ligação do cliente e a visita ao local, depois desse passo, o resto é negociação.

Apesar de o conselho parecer óbvio, basta fazer uma busca de unidades para locação ou para venda e encontrar pérolas da fotografia: imagens que mostram desde roupa suja espalhada pela casa a detalhes do vaso sanitário.

A Folha pediu a imobiliárias que listassem os maiores problemas das imagens que recebem de seus anunciantes e dessem dicas de como preparar as fotos para uma propaganda.

Confira a galeria de certos e errados em fotos de imóveis

Bagunça, falta de luz e ângulos que não mostram o cômodo são os erros mais comuns.

Se o imóvel não estiver vazio, a primeira coisa a fazer é tirar objetos pessoais das vistas da câmera e dar uma geral na organização. Com poucos objetos, o destaque fica para o espaço.

Abrir todas as janelas é o segundo passo. "As pessoas gostam de viver em lugares iluminados, uma foto com a janela fechada e pouca luz torna o lugar pouco atraente", afirma Fernando Sita, diretor-geral de vendas da Coelho da Fonseca.

A foto a ser feita de cada cômodo é aquela que melhor mostra o espaço dele como um todo. Tentar focalizar um detalhe pode criar a sensação de que o ambiente é menor do que é.

Espaço é um ponto fundamental. Fotos tiradas a partir de cima melhoram a visão da área. Nessa missão, pode ser necessário reduzir obstáculos e tirar alguns móveis da sala, por exemplo.

QUESTÃO DE GOSTO

Apostar na decoração para as fotos pode ser um ponto a favor ou contra, dependendo do gosto do cliente. Lembre-se que, a não ser que o imóvel seja entregue mobiliado, as peças que ali estão pouco importam.

O número de fotos a serem feitas vai depender dos pontos fortes da unidade, mas é interessante que não ultrapassem dez imagens.

"Tem que fazer foto da sala, da cozinha, do quarto principal. Depois disso, vai depender do que há de interessante no imóvel", indica Marco Villela, fotógrafo especializado no mercado imobiliário há 11 anos.

Se o apartamento tiver uma vista privilegiada, esta será uma cena a destacar.

No caso de apartamentos, também é conveniente produzir fotos nas áreas de lazer: piscina, salão de festa e churrasqueira, por exemplo.

Na hora de montar a galeria, a dica de Elaine Fouto, gerente de marketing da Lello Imóveis é colocar as imagens na sequência de visita. Isto é, primeiro o hall, depois a sala de jantar e assim vai.

Fonte: Folha.com